Idiomas no currículo: quando e como incluir
Escrito por CVwizard, Equipe Editorial • Atualizado pela última vez a 6 de novembro de 2024

Idioma no currículo: como e por que incluir

Incluir idiomas no currículo pode ser importante em um processo seletivo. Em alguns casos, é um pré-requisito da vaga. Em outros, pode indicar que você tem um diferencial em relação a outros candidatos. Seja qual for o seu caso, é importante entender quando e como fazer isso da melhor forma.

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Benefícios de adicionar um idioma no currículo

Você tem conhecimento de uma língua estrangeira? Mencionar um idioma no currículo pode ser importante por diversos motivos. Mesmo quando essa não é uma pré-condição para a vaga desejada, pode se mostrar um diferencial importante. E isso é conta principalmente em disputas mais acirradas, quando um detalhe pode ser decisivo.

Além disso, falar outros idiomas pode ser um indicativo relevante de outras qualidades suas para o empregador. Por exemplo, sugere que você gosta de aprender — e efetivamente aprende — coisas novas. Por isso, mesmo que não sejam necessários para a vaga, vale a pena acrescentar idiomas currículo.

Os empregadores querem saber quais línguas você fala

É claro que, muitas vezes, falar outras línguas é uma exigência para o emprego ao qual você está concorrendo. Portanto, não se trata apenas de os empregadores valorizarem essa informação, mas também de ela ser uma pré-condição para o seu currículo ser aceito.

Normalmente, a necessidade de falar outros idiomas é mencionada na descrição da vaga. O inglês e o espanhol costumam ser exigidos em vagas nos setores de turismo, tecnologia e atendimento ao público. Outros idiomas também podem ser exigidos em casos específicos, como para dar aulas.

Multinacionais ou empresas brasileiras com clientes e/ou fornecedores estrangeiros também podem exigir algum nível idioma currículo. Então, é importante saber como fazer isso de forma eficiente.

Dica do especialista:

Ao incluir as línguas estrangeiras que você fala no currículo, priorize aquelas nos quais tem nível intermediário, avançado ou fluente. Evite citar idiomas dos quais tem conhecimentos apenas básicos, a não ser que isso realmente faça diferença para a vaga. Senão, pode passar a impressão de que está forçando a barra com algo de pouca utilidade prática.

Padrão CEFR para nível de proficiência

O Quadro Europeu Comum de Referência para Línguas (CEFR, na sigla em inglês) é um padrão reconhecido internacionalmente para a descrição dos diferentes níveis de proficiência em um idioma. Ele avalia as habilidades linguísticas dos falantes não nativos em termos de compreensão oral (escuta), expressão oral (fala), compreensão escrita (leitura) e expressão escrita (escrita).

A tabela CEFR consiste em seis níveis principais, que você provavelmente já viu por aí. O nível mais baixo é o A1 (iniciante), enquanto o mais alto é o C2 (avançado). Cada um deles fornece informações objetivas sobre as habilidades linguísticas esperadas da pessoa:

Conhecimento do idiomaNível no CEFR
ProficienteC1, C2
IndependenteB1, B2
BásicoA1, A2

No nível A1, você é capaz de compreender o idioma e usar expressões familiares e do dia a dia. Essas habilidades vão aumentando até o nível C2 — quando é esperado que você compreenda praticamente tudo o que lê ou escuta, além de expressar-se de forma fluente e espontânea de forma oral e escrita.

O sistema CEFR é altamente flexível. Ou seja, pode ser aplicado a diversos idiomas e contextos de aprendizagem. Do ponto de vista do ensino, ele fornece diretrizes claras para que professores, alunos e examinadores, definam metas e verifiquem seus conhecimentos. Também facilita a comparação e o reconhecimento de certificados e diplomas.

Já no mercado profissional, tem sido muito usado para informar o nível de conhecimento dos candidatos. Ao preparar um currículo com idioma, você pode simplesmente incluir a sua posição na escala CEFR.

Diferenças no tipo de proficiência em um idioma

Nem sempre temos o mesmo nível de conhecimento em diferentes aspectos da comunicação em língua estrangeira. Podemos ler bem em inglês e, ao mesmo tempo, ter dificuldades na hora de falar. Também há pessoas muito boas de conversação, mas que não se expressam tão bem na parte escrita.

O padrão CEFR pode ser muito útil nesse sentido. Afinal, é possível informar diferentes níveis de proficiência conforme a área — ao falar, escutar, escrever e ler. Por exemplo, você pode indicar que tem nível C1 no que se refere à escrita e leitura, mas B1 quanto à falta e escuta. Assim, será mais específico em relação ao seu domínio real do idioma.

Fornecer esses detalhes ao recrutador pode ajudar bastante. Como colocar idioma no currículo só faz sentido quando você realmente tem alguma vantagem nesse quesito, é importante usar o máximo de recursos para valorizar o seu passe.

Como descrever os idiomas no currículo

Afinal, como preencher idioma no currículo? Existem diversas formas de fazer isso. Você pode usar modelos de currículo online que já indicam onde colocar essas informações e dão a opção de alternar entre um layout e outro. Em alguns deles, há uma seção separada, enquanto outros valorizam menos esses detalhes.

Muitos candidatos preferem ir direto ao ponto. Por exemplo, podem simplesmente listar seus conhecimentos com uma qualificação simples para cada idioma:

Inglês: avançado
Espanhol: intermediário

No entanto, você também pode informar seus conhecimentos de forma mais detalhada, como vimos anteriormente. Veja essa opção para colocar idiomas currículo exemplo:

Inglês:

Fala: C2
Escuta: C2
Leitura: B2
Escrita: B2

Caso você opte por essa abordagem mais detalhada, pode ser interessante usar uma tabela para organizar melhor as informações. O CVwizard oferece ferramentas que permitem um preenchimento rápido dessas informações.

Diferenças conforme o emprego desejado

Muitos candidatos criam uma seção específica para descrever seus conhecimentos linguísticos. Essa pode ser uma boa ideia principalmente se você domina mais de um idioma e/ou deseja dar destaque a essas informações. Isso também costuma ocorrer quando o domínio do idioma é uma exigência para a vaga.

Em outros casos, é possível optar por algo mais discreto. Por exemplo, em uma seção dedicada às suas habilidades, você pode mencionar que tem um nível específico em tal língua. É uma opção interessante quando essa habilidade não é tão relevante para a vaga e você prefere destacar outros aspectos no currículo.

Certificados como o TOEFL (inglês) e o DELE (espanhol) aumentam a segurança do empregador em seus conhecimentos de idiomas.

Mensurando níveis de idioma para currículo

Nem sempre sabemos exatamente o quanto dominamos um idioma. É verdade que os falantes mais fluentes podem ter uma segurança maior nesse sentido. Além disso, quem frequenta uma escola ou faz aula particular costuma ter um monitoramento contínuo do seu nível de conhecimento. É bem diferente quando já não praticamos há algum tempo ou aprendemos por conta própria e sem parâmetros claros.

Em casos assim, pode ser uma boa saída pagar por um teste que seja amplamente reconhecido no mercado profissional. Certificados como o TOEFL (inglês) e o DELE (espanhol) aumentam a segurança do empregador em seus conhecimentos de idiomas. E isso pode ser especialmente importante nos processos seletivos mais concorridos, principalmente se a vaga dos seus sonhos está em jogo.

Dependendo do caso, você não precisa ir tão além. Uma alternativa é testar seus conhecimentos em conversas com amigos e conhecidos, além de tentar ler no idioma, até ter uma visão mas clara do seu nível.

Perguntas frequentes sobre idiomas no currículo

1. O que faço se eu não domino outro idioma?

Colocar idioma português no currículo é desnecessário. Portanto, caso você não tenha conhecimentos de outros idiomas, pode deixar de fora essa seção do seu currículo. Também não é recomendado citar nível básico em alguma língua, a não ser que essa informação tenha alguma relevância específica para a vaga.

Por outro lado, trabalhadores estrangeiros podem informar no currículo o seu nível de conhecimento do idioma local. Afinal, dependendo do caso, essa pode ser uma informação relevante para o empregador mais desconfiado.

2. É importante colocar um idioma no currículo?

Colocar um idioma no currículo é especialmente importante se essa for uma condição da vaga à qual você está concorrendo. Afinal, você poderá ser desconsiderado(a) logo de cara se não comprovar o conhecimento exigido.

Conhecimentos de idiomas também podem ser um diferencial importante em algumas seleções de emprego mais concorridas, mesmo quando não estão entre os pré-requisitos. Além de representar um ativo a mais para a empresa, pode indicar a sua capacidade de aprender coisas novas.

3. Posso incluir idiomas no currículo com o CVwizard?

Sim, o CVwizard oferece diversas formas para os usuários incluírem suas habilidades de idiomas em um currículo. Basta preencher as informações nos campos indicados para que elas apareçam no layout escolhido. Você também pode alternar entre diferentes modelos na plataforma.

A ferramenta permite que você crie uma seção separada para os idiomas ou acrescente esse conteúdo junto a outros elementos no documento. Você pode escolher o nível de profundidade para a descrição de seus conhecimentos.

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